Cristiano Mariotti

sexta-feira, 29 de março de 2013

FELIZ PÁSCOA!!! Por José Carlos Prata

Olá torcedor Vascaíno.
Ás coisas não andam muito bem para nosso clube e nosso time,nem dentro e nem fora de campo,mas Vasco é Vasco,e ainda espero que a diretoria enxergue o que grande parte da torcida já viu e gostaria que acontecesse.Vamos em parte:

Reforços: Claro que todos já viram que com esse elenco não vamos há lugar nenhum,se estamos tomando ferro nesse campeonato de fundo de quintal todo desarrumado,imaginem no Brasileiro,que é um campeonato na minha opinião muito forte.

Dispensas: A torcida do Vasco,já não aguenta mais ver alguns jogadores passando na porta de S. Januário,que dirá jogando no Vasco,mas em particular,tem o C.Alberto que além de um jogador caro demais é totalmente improdutivo e na minha opinião pessoal,um falso lider e que prejudica o grupo e ao time táticamente. Mas posso garantir que o grupo de jogadores gosta dele,pois,ele até briga pelos direitos finaceiros do grupo,tanto no Vasco,como fora dele. Mas ainda tem o Feltri,o A. Ribeiro e outros que acabam sendo contratados sabe lá porque?
Ai alguém pode perguntar, e o Eder Luis? Bem,digo que ainda acredito que Eder ainda pode ser bem aproveita no Vasco e voltar a jogar aquele futebol da CB.

Autuori: Acho que com mais uns 4 ou 5 jogadores de bom nível ele pode fazer o time do Vasco chegar um pouco mais longe,não acredito em títulos,pelo menos esse ano,com excessão da CB que é tiro curto e se conseguir um padrão de jogo para o time,pode até ser que faça uma frente com os adversários,mas vai ter muito trabalho pela frente com o atual elenco que tem na mão,e com esse elenco e sem um jogador que chame a responsabilidade e seja um verdadeiro lider em campo,vai ser difícil demais.
Ainda sobre o Autuori,digo que foi uma bola dentro da diretoria,que vem deixando a desejar e muito com o clube e com a torcida.

Clássicos em S. Januário: Não acreditava que nem a PM,por experiência profissional minha e nem que a TV,deixariam isso acontecer por vários motivos. A PM,por não garantir que possa duas torcidas dividirem o estádio,pela situação do local em si que é o Estádio de SJ,não que ela não tenha capacidade,mas que se fujir do controle quem vai responder por isso? E ainda poderia sobrar para o clube. A TV,por ser mais vantajoso para ela um jogo longe do Rio e com os torcedores pagando para ver pela telinha,do que ir ao estádio,além da política contra o próprio Vasco. Mas vida que segue e a atitude do Pres. R.Dinamite foi boa de travar o bostinha.

Futuro; Acho que o Vasco e sua comissão técnica,deveria esquecer esse carioquinha,dispensar grande parte do atual elenco,emprestar alguns jogadores da base para uma experiência profissional,tentar arrumar a casa para o brasileiro,com uma boa pré temporada,contratações com cara de Vasco,e não com cara de time pequeno,pois,disso já estamos vendo e não estamos gostando do atual papel que vem sendo feito pelo nosso time em campo.

FELIZ PÁSCOA: Desejo a todos uma Páscoa de muita Paz e que o Senhor Jesus abençoe a cada um de vocês e os seus.
Mas para relembrar uma daquelas inesquecíveis, Vasco 5x1 sujos.
http://youtu.be/dYSoL6AeA5o

José Carlos Prata,
Um Vascaíno apaixonado @JCPRATA_01 @GANGDOBACALHAUVASCO

quinta-feira, 28 de março de 2013

Coluna Cesar Augusto Mota-Estréia indigesta


                                             Paulo Autuori fez sua estréia pelo Vasco no empate sem gols com Olaria
                                                  Foto:Wagner Meier / Agif / Agência Estado
 
 
Bom dia a todos os admiradores do nosso blog e aos vascaínos apaixonados e espalhados por todo país, ontem foi a estréia de Paulo Autuori  no comando técnico do Vasco, em partida realizada debaixo de um forte calor em Bangu e diante de um adversário considerado pequeno, Olaria. Mas o resultado e atuação não foram os esperados, e teremos que conviver por mais tempo com um ambiente carregado e cheio de cobranças por todos os lados.

Paulo Autuori teve pouco tempo para treinar e conhecer todo o elenco, chegou com um discurso de ânimo e esperança, que confia no que faz e que dará total apoio ao grupo que lhe foi entregue. Treinador tem que fazer isso mesmo, motivar seus comandados, conversar reservadamente com cada um e transmitir a todos eles seus métodos, objetivos e exigir comprometimento deles. Mas Paulo não é mágico, não mudará as coisas de uma hora para a outra, e o elenco não o ajuda, com poucas opções e enorme fragilidade técnica.

Ontem vimos um filme que já se repetia desde o início do Campeonato Carioca, com atletas ansiosos em demasia, nervosos, e totalmente desorganizados em campo. Vimos uma certa melhora na zaga, Dedé foi eficiente na cobertura e correu para corrigir erros de Renato Silva, que não conseguia correr e marcar os atacantes do Olaria, a equipe não levou gol, mas encontrou dificuldades para criar e por a bola na rede.

Paulo Autuori disse que queria o time avançando rapidamente e chegando próximo à área adversária, mas a equipe escalada contava com apenas 1 jogador ofensivo, Carlos Alberto, e 3 atletas mais defensivos, Sandro Silva, Wendel, e Fellipe Bastos. Não entendi essa formação, já que Paulo queria uma equipe jogando pra frente, com agilidade, e vimos 3 jogadores defensivos no meio e Carlos Alberto com dificuldades para vencer a marcação adversária e quase não ser produtivo na armação das jogadas.

Como não estava dando certo e o Vasco jogava contra o relógio, Paulo tirou Wendel, que não acertou um cruzamento e errou quase todos os passes, e pôs Pedro Ken, que mais correu do que marcou, e Thiago Feltri sacado devido a uma contusão para Elsinho ir para a direita e Nei ser puxado para a lateral-esquerda. E mesmo fora de posição, Nei atuou melhor na esquerda do que na direita, e enquanto em sua posição de origem foi mal novamente, sem subir tano ao ataque e com dificuldades na marcação. Ao atuar no lugar de Nei, Elsinho deu uma maior movimentação e o Vasco se aproximou mais da área do Olaria. Elsinho é uma ótima opção para Paulo Autuori trabalhar, e Nei não demonstra sinais de melhora, talvez um banco o ajude a refletir e trabalhar mais.

Nosso ataque? Pífio mais uma vez, e foi uma surpresa Tenório ter sido escalado desde o início e não ter saído de campo, mas está sem ritmo de jogo e quase não finalizou, e Éder Luis segue sua maré de azar, visivelmente abatido e sem confiança, chegou a chutar da pequena área, mas a bola carimbou a trave e não entrou.

Uma última tentativa de Paulo Autuori ontem foi trocar Fellipe Bastos por Dakson, pois o primeiro não ajudou no meio campo ofensiva e defensivamente, e Dakson, bom nas bolas paradas e acostumado a arriscar mais de fora da área, mas não ofereceu perigo ao gol de Moreno.

Foi uma atuação apática, triste, e com esse empate e outros resultados, o Vasco está praticamente eliminado da Taça Rio, está a 8 pontos atrás do líder Volta Redonda e só restam 4 jogos até o fim dessa fase, há ainda o clássico diante do Botafogo, que será no próxino dia 3 e em Volta Redonda, confronto remarcado por conta da interdição do Engenhão por problemas na cobertura do estádio, que corria risco de desabar com fortes ventos.

Paulo Autuori fez o que pode, a equipe não mudaria o jeito de jogar logo na primeira partida, mas o trabalho será intenso, e sozinho Paulo não conseguirá nada. Precisa de apoio da diretoria, com reforços de qualidade, que os salários sejam mantidos em dia e que novos patrocinadores cheguem, pois trabalhar sem ter receitas é bastante complicado. Boa sorte a Paulo Autuori, e que dias melhores cheguem ao nosso Vascão.

 

@rasecmotta11

@GANGDOBACALHAU

terça-feira, 26 de março de 2013

Coluna do Mauro Bremer – As esperanças se renovam?

Olá, amigos!
Foi com grande satisfação que recebi a notícia sobre a vinda do nosso novo comandante. Confesso até que me surpreendeu. Digo isso, pois, levando em consideração os problemas financeiros que o Clube enfrenta, credibilidade em baixa e as outras opções que se apresentavam no mercado, Autuori, meu preferido, tornava-se a última opção. Gostei.
Os reais motivos do seu aceite talvez não saberemos, contudo, no campo da especulação, podemos enumerar alguns: seu lado torcedor, a visão sobre uma reestruturação do clube, o próprio desafio desta jornada em sua carreira e pedido da família, seriam algumas que o levaram a tomar esta decisão. Reitero, tudo no mais absoluto “achismo”. Sr. Autuori, seja bem vindo e que tenhas todo sucesso do mundo!
Chegou “chegando”
Acompanhei alguns trechos na entrevista de apresentação, nela, o comandante cita a escolha de Pep Guardiola (segundo ele o melhor do mundo) pelo Bayern de Munique, em detrimento a outros clubes. Enfatizou também sobre a “arrogância” da classe ou de alguns treinadores no Brasil e disse confiar nas pessoas e Instituições. Por fim, citou o falecido treinador Vascaíno Elba Pádua de Lima, o Tim, como exemplo de humildade e que certamente irá lhe servir de inspiração para conduzir a Nau nesta temporada. 
De carona
O Presidente por sua vez, citou que a chegada do novo técnico significa um “mais um grande passo” na reformulação do clube. René disse que a chegada de Autuori representa a realização de um sonho. Para ambos eu pergunto: precisávamos passar por situações tão vexatórias para tomar tal atitude? Perder faz parte, mas não da forma como aconteceu. “Demoro”!
Tudo resolvido?
De jeito nenhum. Autuori sabe que precisa remontar o time. Não acredito que com as peças disponíveis conseguirá milagres, no máximo, veremos uma equipe com uma postura diferente em campo, com padrão de jogo e quiçá alguma vontade a mais no elenco. Vou repetir o que escrevi na coluna anterior: não se faz omelete sem ovos. Nos faltam jogadores com técnica. Um grande passo foi dado e nos faltam outros tantos, maiores ainda eu diria. Brasileirão tá chegando e lá o bicho pega “mermão”.    
Amigo de fé, irmão camarada
Não se tem muitas informações sobre o contrato entre as partes, inclusive qual o tempo de duração e valores. A única exigência concreta foi a permanência do Diretor Ricardo Gomes, o que é fácil de entender. Eles se conheceram no Benfica e Autuori sabe que Ricardo é uma daquelas poucas figuras que se pode confiar no mundo da bola. Certamente, não quer relevar seu grande conhecimento da estrutura e problemas na Colina histórica. Me preocupa é o seu estado de saúde, será que aguenta tanta pressão que o cargo exige? Tomara que sim!  
Abraços e até próxima!
Mauro Bremer – @maurobremer

segunda-feira, 25 de março de 2013

Coluna Cristiano Mariotti: Entre a austeridade e a dignidade


“Tem que se buscar o equilíbrio entre a austeridade e a dignidade. Ser austero dentro de um buraco não parece interessante a ninguém” (CARVALHO, J.V., Nossa missão, 2013, disponível em: http://www.aovascotudo.com/site/?p=79620 ).
Foi com essa frase que o companheiro colunista definiu bem o que o Vasco mais necessita hoje: adotar uma política de responsabilidade fiscal, financeira, mas sem ferir à sua própria honra e a de sua torcida, já tão ferida. E foi justamente essa a frase que me inspirou, em meio aos problemas pessoais no qual estou vivenciando nesse momento (nada a ver com minha linda filha Manuela, que está muito bem) para que eu pudesse refletir e lhes escrever nesse presente momento.
Falar de crise vascaína há tempos tem sido MUITO fácil. Para ser mais exato, desde 2001. A cada ano, uma crise nova. A cada derrota, o fim do mundo. A cada vitória, a falsa sensação de que todos os problemas estão resolvidos. Se temos um time reconhecidamente fraco que, segundo muitos, não vai ganhar nada, parece que o abismo é irreversível. Quando tínhamos um time que era capaz de disputar de igual para igual, muitos não creram, era céticos da mesma forma. De fato, sempre faltou o “algo a mais”, a completude que tanto buscamos. Fato esse que nos fez, com um time competitivo até o meio do ano passado, nos fazer amargar a três vice-campeonatos de turno e returno, um vice MUITO DISCUTIDO (mais na base do “apito amigo) no Brasileiro de 2011 e somente um titulo conquistado.
Naquele momento, se não tínhamos tudo, tínhamos pelo menos a dignidade de chegar às disputas. Fomos eliminados na Libertadores pelo mesmo adversário “queridinho” do sistema paulistano que está dominando o futebol nesse país e colocando ao futebol carioca cada vez mais abaixo de forma MUITO DISCUTIDA também, e ainda assim, na “bacia das almas”, com direito a nosso ex-camisa dez perder um gol que, até hoje, nos custa a crer que, de fato, ele pôde perder. Mas estávamos lá, em campo, mesmo perante toda a dificuldade do dia-a-dia e aos questionamentos sobre muito que acontece no clube firmes e fortes nas disputas. Poderíamos ter sido campeões brasileiros em 2012, não fosse o desmanche do time por razões, até hoje, não tão bem explicadas.
Vem a crise financeira, muito por culpa do modelo de gestão que a diretoria adotou. Vem as penhoras, o eterno problema da incapacidade em se gerir o fluxo de caixa, lutamos com nossas fraquezas naqueles momentos com um departamento jurídico incapaz de ganhar UMA sequer nos bastidores do futebol. Não tínhamos, naquele momento, NINGUÉM na diretoria administrativa que fosse competente suficiente para negociar as dívidas, resolver as penhoras, reajeitar o futebol, redefinir os caminhos do clube...devolver a DIGNIDADE perdida por nós mesmos, pelas escolhas erradas de quem nos comanda. O exemplo da falta d´água do ano passado foi emblemático e serve como exemplo (dentre tantos outros que poderia citar) de como NÃO deve se comandar um clube de futebol.
Tal como uma pessoa enferma que precisa de ajuda, reconhecer essa incompetência toda foi o primeiro passo. Chamar a um gestor executivo que entenda e que vislumbre uma grandeza como o Vasco é e tem que se valer. Formar uma diretoria profissional, ao lado de Renê Simões no comando do futebol e Ricardo Gomes, com função ainda não tão bem definida mas que pode auxiliar, sim, pela competência que possui e pelo exemplo de vida que deu à todos.
Ainda que o dinheiro seja escasso, ao menos fora de campo o primeiro grande passo fora dado. Faltava, no entanto, o componente essencial à beira do campo, que era um técnico com mais envergadura. Alguém em que os jogadores pudessem confiar e que lhes passasse a mesma confiança recíproca. Com todo o respeito ao Gaúcho que pode até ser “boa praça”, mas não era ele o mais indicado, tampouco nomes que chegaram a ser “ventilados”, tais como Cristóvão, Sílas, Jorginho do Bahia e outros. Não precisávamos ter chegado a três derrotas consecutivas com um time descamisado, sem sangue, sem esquema, sem NADA (tal como ocorrera em 2011) para que o óbvio fosse enxergado. Tentou-se dar uma chance a quem nunca havia iniciado uma temporada como treinador, mas não “deu liga”. Paciência: “a fila anda”. Como bem iria dizer o novo treinador na última sexta-feira, o Vasco É MAIOR do que TODOS NÓS!  

Sugerira em meu último texto lançado na última quinta-feira o nome de Dorival Júnior. Muito mais por ter sido um nome que já tinha dado certo no clube e cujo novo ciclo no mesmo poderia se iniciar e terminar da mesma forma vitoriosa no qual se encerrara o ciclo anterior. Não crera que Paulo Autuori, um dos técnicos mais caros do mundo até então, pudesse ser contratado, até mesmo por causa da declarada política de austeridade que fez com que o clube não repusesse à altura os nomes de craques e jogadores muito úteis perdidos no durante e ao final do ano passado. Mas ele foi contactado, e o melhor: topou esse desafio!

Desde que me conheço por vascaíno, não vira, até hoje, um nome de maior impacto para técnico ser contratado. Em meio à política de contenção de despesas, de formação de um time mediano para baixo somente nesse primeiro semestre e a tentativa de, quem sabe, formar algo BEM MELHOR para o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil, Paulo Autuori é, sem dúvida, um nome de concordância de praticamente 96% dos vascaínos, segundo enquete feita até sábado em nosso site. Sua contratação vem, em meio à descrença, para tentar demonstrar ao grande público vascaíno de que o clube poderá, quem sabe, abandonar a pequeneza de pensamento e voltar a pensar como Vasco, sendo austero mas honrando com suas tradições. Tal como lhes escrevera em meus primeiros textos do ano, o elenco que temos hoje BEM TREINADO por alguém que compreenda de futebol, com uma rotina de treinamentos digna do profissionalismo sustentado em discurso e com suporte extracampo, salários em dia principalmente, NÃO é candidato a rebaixamento. Ao contrário disso, da forma como estava até a última quarta-feira e à terceira derrota consecutiva, seria um dos quatro rebaixados, sem sombra de dúvidas e ao menos de minha parte.

Mas Autuori já chegou pensando grande, pensando além. Dizendo-se vascaíno, proferiu frases de efeito, mostrou-se disposto a realizar um trabalho de excelência, mesmo porque um clube GIGANTE como o Vasco NÃO PODE se contentar somente em passar como figurante em um campeonato, tampouco somente em fazer campanhas para fugir de rebaixamento. Até mesmo porque esse foi o grande “calcanhar de aquiles” encontrado, hoje, por quem milita na política ao lado do Presidente reeleito para tirar seu antecessor do poder. Por que haveria, então, de se retroceder, haja vista que, ao menos em campo nos últimos anos, avançamos em resultados, mesmo tendo regridido em 2012 em termos de estrutura, de profissionalismo e de time?

É evidente que Autuori não é mágico. Somente Autuori não fará milagres. Precisará MUITO mais do que somente seu discurso otimista, suas frases de efeito, seu profissionalismo, sua força de vontade e seu vascainismo. Precisará de REFORÇOS para formar um time competitivo, salários na medida do possível em dia e suporte extracampo em suas decisões. Mas seu pensamento de grandeza refletindo ao que todos nós pensamos já nos renova a esperança por dias melhores. Pode ser, inclusive, a chance de, junto com ele, o clube conseguir chegar ao seu equilíbrio entre ser responsável e ser digno de suas próprias tradições e de sua torcida. Redescobrir, tal como em meu texto da última segunda-feira, sua própria identidade. Não somente em sua figura, mas tendo nele o agente estimulante necessário como referência de como pensar e agir em assuntos que se tratam sobre Vasco.

Que os anjos digam “Amém”! Boa sorte, Professor Autuori!

quinta-feira, 21 de março de 2013

Coluna do Mauro Segadas - Chega de Apostas. Precisamos de Soluções


Bom dia, moçada.

Hoje o papo é curto e grosso.

NINGUÉM aguenta mais essa situação que o Vasco está passando. É uma vergonha um clube da nossa grandeza chegar a esse ponto.
E o pior. Passamos por algo semelhante há 2 anos atrás. É só uma repetição do fiasco que foi nosso início da temporada 2011.
Será que teremos a mesma “sorte” que tivemos no decorrer daquele ano?
Será que um raio cai duas vezes no mesmo lugar?

Bom, a situação atual é terrível e exige medidas drásticas.
Precisamos de um técnico BOM, e de jogadores que cheguem e resolvam nossas carências.
Já estamos cheios de apostas no elenco e não dá mais para gastar dinheiro com que não resolve.

Ontem eu tava lendo que o René iria até São Paulo para ver de perto dois jogadores do Bragantino. Ah, na boa... Sai dessa, René!!  Analisar Léo Jaime e Lincom, jogadores com 26 e 28 anos, respectivamente, é bobagem.
Se não dá pra trazer soluções, fiquemos com o que temos atualmente. Mas que venha um técnico capaz de dar o mínimo de padrão de jogo para esta equipe.
Olha, poucas vezes vi um time tão desorganizado em campo.
Se me lembro bem, em 2005, sob o comando de Dario Lourenço, jogávamos um futebol semelhante ao apresentado atualmente. Se é que podemos chamar isso de futebol, né?
O Vasco, hoje, é um bando em campo.

Aquela atuação diante do Botafogo evidenciou a incapacidade do Gaucho.
Ali ficou escancarado que, com ele, não iríamos a lugar algum.
Se bem que isso sempre foi um pensamento meu. Jamais acreditei neste senhor. Achei uma bobagem sem tamanho efetivá-lo no cargo, mas, como estávamos sem dinheiro (e continuamos), a solução encontrada foi colocá-lo à frente de um grupo totalmente reformulado.

Deu no que deu.
Perdemos meses de trabalho e teremos que recomeçar do ZERO.
Estamos praticamente eliminados da Taça Rio (Só um milagre nos fará classificar) e o Brasileirão é logo ali.

Espero que a diretoria aja com inteligência e escolha o que for melhor pro clube.
E deixo bem claro: Cristóvão NÃO é o melhor pro Vasco neste momento.
É um cara do bem, sujeito bom, trabalhador, mas está longe de ser um técnico em condições de assumir o clube neste momento altamente turbulento.
Meus técnicos prediletos são: Autuori, Jorginho(Bahia) e Ney Franco.
Se vier qualquer um desses, já fico satisfeito.
Espero que seja possível e que, junto com este novo treinador, venham jogadores de bom nível para TODOS os setores do time.
Precisamos de zagueiro, meias e atacantes. Isso é notório.

Que o René e o Ricardo acertem nas escolhas.
Esse é o desejo do torcedor.

Um grande abraço e Saudações Vascaínas

Mauro Segadas
@VascoJuve

terça-feira, 19 de março de 2013

Coluna do Mauro Bremer – No Limite!

Olá, amigos!
 
Tirando uma folga no trabalho para vir aqui dividir algumas palavras com vocês. Ao menos pra mim, é sempre muito prazeroso escrever para a Gang (do bem). 
Pois bem, vamos ao que interessa. Infelizmente, nosso time continua nos decepcionando. A derrota para o Botafogo na final da Taça Guanabara foi um duro golpe nas pretensões de quem achava que teríamos alguma chance este ano no Carioca (esse cara sou eu!). Covarde, sem garra e acuado durante os 90 minutos, fomos amplamente dominados e só não foi mais vexatória (falo do placar agora), por pura ineficiência do adversário.
Partimos, então, para a Taça Rio. 2° Turno, vida nova, esperanças renovadas, estou a postos diante da telinha e pensei: agora vai... e foi, “pro vinagre”... derrota para o “Temido Volta Redonda”. E olha que eu assisti a tudo isso em HD.
 
Paciência
Sinceramente a minha acabou. Carlos Alberto, a quem eu chamei de Chefe, deveria distribuir as jogadas, ser o cérebro do time, está totalmente sem criatividade e não cumpre em 10% seu papel. Éder Luís, que deveria ser a válvula de escape do time, não consegue acertar 2 cruzamentos durante todo jogo. Nei, o qual vibrei com sua contratação pelas boas atuações no time do Inter, sobe ao ataque e deixa uma avenida nas suas costas, sem falar que está completamente fora forma. Wendel, jogando no meio campo ou improvisado na lateral, seria muito melhor ficando no banco. Não acerta nada, horroroso. Bernardo continua o instável de sempre, cheio de altos e baixos. Acredito que na primeira chance que tiver para sair do clube, nem se despedir irá. Dedé, nosso maior (e único) ídolo no elenco, muito abaixo das atuações que o consagraram. Parece que a companhia de Renato Silva está lhe fazendo muito mau. O ataque? Só se for de riso. Verdadeira piada!
Não dá mais pra aturar. A Torcida, o Clube, a Instituição Vasco da Gama não merece isso.
 
Barbas de molho
Seria bom um título Carioca, confesso, mas com esse elenco é praticamente impossível. Meu maior temor é o Campeonato Brasileiro. As supostas contratações que ouvimos no dia-a-dia me deixam preocupadíssimos, só não perco totalmente meu sono pelo que vejo outros times apresentarem. O Brasileirão é longo, desgastante e além do mais, não se faz omeletes sem ovos.
 
Jogar pra torcida
Tá na hora de parar com a conversa fiada, dizer que fulano, ciclano, beltrano “nos interessa” e quando damos por conta, aparecem os Feltris, Tenórios e Tiaguinhos da vida vestindo nossa camisa. Chega de promessas da base, os quais no 2° toque na bola já percebemos que não irão vingar. Quem é bom nasce pronto. Precisamos é de jogadores de alto nível, já tivemos isso e não podemos mais nos contentar com pouco.    
 
Trinca de Reis
Fico me perguntando o que e como esse time treina durante a semana. Não vejo posicionamento em campo, uma jogada ensaiada sequer ou algo que você possa apontar e dizer: taí! Méritos do treinador. Gaúcho é um cara gente boa, bem intencionado, educado, só não pode mais continuar sendo treinador. Já começo a questionar se é mais viável manter o trio René, Ricardo, Gaúcho ou contratar um treinador de ponta e com gerência sobre o futebol. Os salários certamente se igualariam neste pacote 3 em 1. Não que eu queira, mas mesmo tendo um time limitado nas mãos, um bom treinador faria diferença. Oxalá Cristiano Koehler esteja atento a tudo isso, pois, ao que me parece, nosso Presidente(?) está com sérios problemas de visão. E faz tempo.
 
Tropa de Elite
Tenho recebido críticas de alguns torcedores pelo que escrevo, principalmente pelo twitter. A estes, respondo de forma simples: sou mau acostumado, aprendi o que é o sentimento vendo o Vasco ser Campeão em 1974, não vou aceitar um time medíocre como o atual. Vou sempre querer o que há de melhor para o Vasco da Gama, as vitórias, os títulos! E você, o que prefere, comemorar vitórias sobre Quissamã, Audax ou títulos Brasileiros, Sul-americanos?    
 
Abraços e até próxima!
Mauro Bremer – @maurobremer

segunda-feira, 18 de março de 2013

Coluna Cesar Augusto Mota- Novo turno, velhos problemas



                                                 Vasco não se encontra em campo e perde para o Volta Redonda
                                                  Crédito: Marcelo Sadio/ site oficial do Vasco


 
Bom dia aos amigos que prestigiam nosso blog e aos apaixonados pelo Vasco da Gama, começou ontem mais uma etapa para o Vasco, uma oportunidade de superar o triste final de Taça Guanabara que vimos na semana passada, mas já vimos o Vasco tropeçar, e num time pequeno. Derrota para o Volta Redonda por 1 a 0, em pleno São Januário.

Gaúcho veio com a proposta de ver o Vasco jogar com um homem de área, um centroavante de ofício, e viu no jovem Romário essa capacidade de ser um fazedor de gols, e, consequentemente, sacou Bernardo do time para sua entrada. Além dessa mudança, vimos a estréia de Sandro Silva na cabeça de área e a entrada de Dakson no meio campo, recuando Pedro Ken para segundo volante. Abuda, que vinha bem, foi também para a reserva, e Wendel seguiu como lateral esquerdo.

Feitas essas mudanças, imaginávamos que o Vasco conseguiria melhorar seu poderio ofensivo e que mais jogadas no meio-campo seria criadas. Mas não foi o que aconteceu, o Volta Redonda foi forte em seu sistema defensivo e encontrou um gol num escanteio bem no início da partida. A abertura no placar mexeu com o emocional dos jogadores vascaínos, e estes tentaram de todas as formas empatar a partida, mas esbarrou na má fase de alguns jogadores, desorganização em campo e na consistência tática do adversário, que soube ser objetivo enquanto esteve com a bola e que quase fez o segundo gol, só não ocorreu porque os atacantes foram travados na hora de finalizar.

Além de Sandro Silva, vimos o peruano Yotún estrear com a camisa do Vasco no segundo tempo, este foi discreto, mas subiu mais que o lateral Nei e não comprometeu tanto, pois a maioria das jogadas do Volta Redonda foram concentradas no lado direito, para aproveitarem a falta de ritmo de Nei e imprimir mais velocidade no setor.

Nosso meio campo não conseguiu criar muita coisa, nossos laterais apoiavam, mas deixavam a defesa exposta, Dedé e Renato Silva tiveram muito trabalho e nosso ataque tentava chegar com Éder Luis pela linha de fundo e com Romário aproveitando bolas levantadas na área, nada surtiu efeito.

Um novo turno se iniciou, mas os problemas de sempre continuam, da equipe se virar como pode na defesa e ser improdutiva no ataque, e parece Gaúcho ter perdido completamente o controle do grupo, se confunde nas substituições, é estático na beira do campo e não vemos o Vasco melhorar. E ao fim do jogo, ouvimos vaias para ele e também para Éder Luis, em constante irregularidade e cada vez mais desgastado com a torcida.

Mudanças são urgentes, e se nada acontecer, o rombo será ainda maior, e já estamos cansados de sofrer, mudanças já!

 

@rasecmotta11

@GANGDOBACALHAU

quarta-feira, 13 de março de 2013

E NADA VAI ACONTECER! POR JOSÉ CARLOS PRATA

Olá torcedor Vascaíno,vamos as lamentações de mais um vice,mas desta vez,com um ar de muita incompetência por parte de nosso treneiro e dos jogadores,que aceitaram a covardia como se fosse normal.
Bem vamos a elas.Escrever aqui que o Gaúcho foi covarde e incompetente,seria chamar o torcedor de idiota e burro,e isso o torcedor Vascaíno não é,pois,já no engenhão enxergava que precisa ser feito algo para a mudança de postura do time,independente de que jogador entraria,pois,ele sabe da limitação do elenco vascaíno,mas não acreditava que o elenco era covarde como o treinador.A todo momento,um torcedor exclama: ¨Meu Deus,será que esse Gaúcho não vai mandar o time sair para o jogo,não vai mexer no timeSerá que todos aqueles torcedores estavam errados e só o nosso treneiro certo?
O problema é que mais uma vez ficamos no quase e o pior é que nada vai ser feito para mudar e vamos amargar mais um vexame,pois,só temos um clássico para jogar e o resto é só time pequeno,e ai vai se classificar,pois,se não acontecer é pior ainda o vexama,e vamos para a semi e ai começa os problemas a serem detonados ou tampados por esse ou aquele resultado.

Dedé Capitão

Acho o Dedé atualmente o melhor jogador do Vasco e ídolo da torcida,mas para ser capitão do time falta muito,capitão precisa chegar junto com a arbitragem e cobrar uma postura do juiz.Dedé toda jogada que se precisa cobrar do juiz,volta para a zaga e nada é cobrado do juiz,entendo até que ele precise voltar rápido para repor a zaga,mas como capitão deixa a desejar.

Show da torcida

Torcida do Vasco como sempre fez sua parte e deu um verdadeiro show no engenhão,pena a torcida não ter um time a sua altura.

Mudança já

Ou se tem uma mudança na comissão técnica do Vasco,ou vamos sofrer além do esperado no brasileiro,todos sabem que com elenco limitado,já é difícil,mas com técnico que não é técnico complica mais ainda.

Mais um...

E vamos nós a mais um recomeço. Até quando vamos ter que recomeçar. 

Mas como diz um amigo,temos o direito de ficar puto com o Vasco e todos do Vasco.

Mais o dever de estar junto com ele no próximo jogo apoiando e sofrendo outra vez.

VASCO SEMPRE. 

José Carlos Prata. Um Vascaíno apaixonado e só. @JCPRATA_01 @GANGDOBACALHAU

terça-feira, 12 de março de 2013

Coluna de Andy Allah: Treinador do Vasco não pode se apequenar!


Saudações vascaínas a todos os amigos, que assim como eu estão obviamente com mais uma “enxaqueca”, após novamente sofrermos um revés, em final de turno do Campeonato Carioca.

É complica ainda de cabeça quente ter de escrever algo relacionado ao Vasco da Gama, principalmente depois da vexatória derrota de domingo para o Botafogo. Entendam, tenho muito orgulho de levar a cruz de malta em meu peito, na segunda fui trabalhar com a camisa do nosso rei Juninho, mas a vergonha foi a forma como perdemos para o time de General Severiano.

Sem brincadeira, de todas as finais que o Vasco participou e foi vice, esta foi a mais vergonhosa que vi, muito por conta da atitude covarde que teve, abdicando totalmente do direito de atacar.

Parecia que o jogo decisivo era entre São Cristóvão contra Botafogo. Acho que na cabeça do Gaúcho o adversário ao qual enfrentaríamos seria um Barcelona, o Seedorf uma espécie de Messi, essa é a única explicação para tamanha covardia que o time se comportou. O holandês tinha de ser vigiado, até por que ele tem a capacidade de decidir, mas estava claro que a preocupação dele era abrir os espaços para deixar os seus companheiros brilharem, como ocorreu no lance do gol. Só craque pensa dessa forma, mas dava para impedir.

É inadmissível um time com a tradição que o Vasco tem, ficar quase 80 minutos apenas defendendo, querendo manter um 0 x 0 em final de Taça Guanabara. Pelo amor de Deus, era apenas o Botafogo de Rafael Marques no ataque! Não precisava ficar postado o jogo toda atrás. Dando campo e bicão para onde o nariz apontasse o tempo todo, deixando os nossos “armadores” Dedé e Renato Silva lançar a bola para o Carlos Alberto disputar no alto, contra Bolívar e Dória.

Nos 15 minutos finais o time do competente Oswaldo de Oliveira ensinou como jogar pelo resultado, mantendo posse de bola no seu ataque, obrigando o nosso time a se retrair ainda mais. Já no desespero, o Vasco decidiu tentar se comportar como o clube grande que é, mas sem a mínima ideia de como atacar, não foi preparado durante a semana, para esse tipo de tática.

Para exemplificar o que digo, a cena do goleiro Alessandro fazendo cera, com dois minutos de jogo, já mostrava qual era o pensamento do nosso da equipe. Deixando bem claro que não abomino a prática, até pelo motivo de todas as equipes adotarem, mas no começo da partida?

Arbitragem

Já vimos que o lance que originou o gol do Botafogo, foi de fato irregular, o atacante Vitinho, em impedimento, atrapalhou o nosso goleiro – cai entre nós, Alessandro não precisa de muito para se atrapalhar também –, mas a questão é que o lance foi irregular.

Assim como o limitadíssimo Thiago Feltri deveria ser expulso, com 35 jogados da primeira etapa. Aliás, não era nem mesmo para entrar em campo. Três meses parado e fazendo o seu segundo jogo no ano, se inteiro e com ritmo de jogo já não acrescenta, imagina sem? Chegou atrasado em todas as jogadas que disputou.

No final das contas, não podemos e nem devemos depositar a derrota nas costas da arbitragem. Os torcedores eu nem falo nada, já que agem com a paixão, porém e principalmente a comissão técnica, deve culpar a falta de coragem de ganhar, como um dos motivos do insucesso da final.

Taça Rio

Não adianta chorar pelos erros cometidos, teremos outra chance, no próximo turno, o jeito é levantar a cabeça e seguir em frente. A certeza que eu tenho é que Gaúcho terá oito jogos, até as finais da Taça Rio para dar um padrão tático ao time, ajeitar a defesa vascaína e proporcionar aos jovens; Luan, Marlone, Darkson e Romário, mais oportunidades de atuar. . Talvez os reforços, Sandro Silva e o lateral esquerdo peruano Yotún possam ajudar neste processo.

Mais do que isso, os comandantes vascaínos, incluo o Ricardo Gomes nessa parte, vão ter  de se reinventar pensando pensando acima de tudo, na grandeza do Gigante da Colina. O elenco pode não ser lá essas coisas, mas nada justifica a omissão que vimos na final de domingo.

Parabéns

Para fechar, gostaria de parabenizar o companheiro Cristiano Mariotti, pelo nascimento da sua herdeira Manuela! Que a menina venha com muita alegria, saúde e que com o tempo torne-se tão vascaína quanto o pai! Difícil missão kkkkkk!  

Abraços turma, segue o jogo! 

segunda-feira, 11 de março de 2013

Coluna Cristiano Mariotti: Toda COVARDIA deve ser castigada!

Tal conforme na semana passada e respeitando sempre a vontade do estimado leitor, vou procurar ser breve em meus comentários. Até mesmo porque hoje foi O DIA MAIS FELIZ DE MINHA VIDA, com o nascimento de minha amada filha Manuela (a que MAIS AMO na minha vida, ao lado de minha mãe e de minha esposa), a quem dedico, desde já, meu presente texto, independentemente do meu sentimento e de milhões de vascaínos (desejo que ela seja incluída dentre nós um dia, o problema é que o Vasco atual não ajuda!) que estão, mais uma vez, tristes com mais uma final de taça perdida.

No contexto geral, não é o resultado que me revolta, e sim, a forma como o qual foi construído. Ou melhor: destruído! O problema todo é um time que já é limitado por natureza saber jogar uma decisão. Com covardia e abdicando da vontade de ser campeão por parte de TODOS é que NUNCA SERÁ! A melhor estratégia de uma decisão é dar sua vida, se precisar, pelo troféu que está em jogo. E isso, mais uma vez, não fizemos! Aliado a esse fator, vem da parte do treinador no banco de reservas uma estratégia RIDÍCULA de “abrir mão” de jogar futebol, mesmo com o pouco que tem.


Sou de um tempo em que vi o Vasco vencer campeonatos, tal como em 1998 em que o grande time “temido” daquela Libertadores era o River Plate, colocando o “coração na ponta da chuteira” e com tesão de chegar ao topo maior do pódio. Não somente o Vasco eliminou o time argentino como fez questão de fazê-lo, dentro de sua casa, no Estádio Monumental de Nuñes. Vi, ainda, essa mesma geração (mais madura e com uma e outra alteração no elenco) virar jogos difíceis, como foi aquela fantástica decisão contra o Palmeiras, pela Mercosul em 2000. 


E vi, também, times inexpressivos e que a torcida do Vasco mal se lembra de sua escalação como foram os times campeões cariocas de 2003 e da Taça Rio de 2004 (tal conforme escrevi semana passada, aqui nesse mesmo espaço) serem campeões na base da CORAGEM, ESPÍRITO GUERREIRO, FORÇA DE VONTADE e MUITO TESÃO! Dali, já tinha deixado bem claro meu posicionamento com relação a esse igualmente time limitado do Vasco: se quisesse ser campeão, era esse o espelho. Gostem ou não daquele time, ele serve de referência pois soube tirar de sua limitação a DETERMINAÇÃO necessária para sagrar-se campeão, em uma final que já era dada como “favas contadas” pelo Fluminense.


Em contrapartida, presenciei times bem superiores tecnicamente, tal como foram os times de 1999 e 2000, perderem as finais nessa mesma circunstância de hoje: jogando pelo empate ou, no segundo caso, pelo resultado igual em duas partidas. Assisti chorando, mas aplaudindo de pé aquele time da Copa União de 1988, eliminado na prorrogação, mas que deu o sangue, o suor e suas lágrimas para que saísse classificado do Maracanã! É evidente que deve-se ter um esquema de jogo, um padrão definido de como domar ao adversário, mas sinceramente, considero que em um futebol tão nivelado por baixo tecnicamente, o que vale mesmo na hora de decidir é a GANA por querer sair de campo campeão. 


Somos feito de escolhas: há os que optam por vencer sempre e entrarem com tudo para alcançar seus objetivos, e há os que são “eternamente adormecidos em seu leito com sono profundo” achando que o imponderável sempre jogará ao seu favor e que a sorte irá sempre ajudar aos que NADA FAZEM para merecê-la! Infelizmente, o Vasco de hoje foi o mesmo do que das últimas finais de Taças do Rio de Janeiro: devaneou para o segundo caso. Pensou que bastaria jogar o mesmo que contra o Fluminense na semifinal, mas nem o aspecto GANA nós tivemos! Simples assim!


Da parte de Gaúcho (mais um da série de treinadores – aprendizes que passam por São Januário, tal como Dário Lourenço, Alfredo Sampaio, Tita e Cristóvão Borges já passaram um dia!), a culpa recai simplesmente por pensar que um time que toma gol TODO JOGO não iria tomar nesse, e por esse motivo, arma (será mesmo que armou?!) um esquema de atacar somente se possível fosse com jogadores sob desconfiança de sua produtividade pontual, integrados por dois problemáticos que provaram que assim são tamanho desequilíbrio em uma jogada ofensiva que, de uma discussão, quase acaba em cenas de UFC em plena relva do Engenhão! Compõe-se esse esquema falho com um pseudocorredor que há tempos vive de um lance em uma decisão de Copa do Brasil e que, para mim, só é titular ainda por ser um ativo do clube. Do contrário, mais uma vez a culpa é de quem o mantém, mesmo assim. 


E para culminar, sem centroavante fixo de área, por limitações de elenco mesmo. Juntando todos os fatos: um sistema defensivo sempre falho entregue à própria sorte do imponderável, um sistema ofensivo muito discutível, um esquema supostamente mal armado levando-se em consideração esses dois fatores e, o que mais necessitaríamos em uma final, também não marcou presença que seria o TESÃO pela vitória. Enfrentamos um time regido por um grande craque holandês e que teve GARRA e VONTADE para chegar ao título, mesmo sabendo que precisaria de vencer a dois clássicos seguidos para tanto! Como resultado: Botafogo campeão de COM MUITA JUSTIÇA!


O estimado leitor pode até discordar de uma ou outra colocação, pode pensar que nem jogando com vontade de ser campeão o Vasco assim se sagraria pela limitação de seu elenco, de seu treinador, até mesmo pela desestrutura política que o clube atravessa e reforma administrativa que, se para alguns, seria um motivo de fazer política para o bem se o Vasco ganhasse hoje, para outros está servindo nessas horas como “palanque político” para bravatear que time não presta, que está tudo errado, que deve-se mudar do Presidente ao porteiro entre outras coisas chatas que hei de aturar nos próximos dias. Contudo, uma certeza todos nós temos: sairíamos de campo de cabeça em pé, tal como no exemplo de primeiro de fevereiro de 1989 (da Copa União que lhes escrevera) e orgulhosos pela LUTA E DETERMINAÇÃO dada ao meio das adversidades e das limitações técnicas. Nem isso, pudemos presenciar, infelizmente...

quinta-feira, 7 de março de 2013

Coluna do Mauro Segadas - Tá chegando a hora


Boa tarde, amigos.

Todos muito ansiosos para o jogo do próximo domingo?
O bicho vai pegar e eu tô confiante demais na vitória. Acho que sairemos do Engenhoso extremamente satisfeitos e garantidos na final do Estadual.
Não vou levar em conta nosso histórico amplamente negativo contra o Bostinha em decisões, até por que acredito no HOJE, no que está sendo feito pelo grupo que nos representa atualmente. O que passou, passou e ficará lá.

Nossa vitória diante das tricoletes reacendeu a confiança que muitos vascaínos haviam perdido antes de começar o Carioca. Se o pessimismo era algo evidente em janeiro, o otimismo chegou com força total e impera neste momento de decisão.

É óbvio que tenho a exata noção da pedreira que será o jogo. O time comandado pelo Oswaldo de Oliveira é arrumadinho, tem bom toque de bola, se posiciona bem e sabe sair com velocidade pelos lados do campo com os laterais Lucas e Julio César. Teremos também que arrumar um jeito de parar o holandês Seedorf. É o cérebro da equipe e costuma fazer a diferença pro lado deles.

Tenho lido que o Gaúcho repetirá o mesmo time que venceu a semifinal. Atitude correta. Não tem por que mexer na equipe agora. O único que poderia pleitear uma vaguinha entre os titulares é o Dakson, que tem entrado muito bem nas partidas.

Não podemos deixar essa chance passar. Temos que conquistar essa Taça Guanabara e acabar com esse amargo jejum de títulos no Carioca.
Para muitos, essa conquista pouco representa. Para mim, tá valendo pacas!!
Que tenhamos um belo domingo e que possamos vibrar bastante.
O Vasco tá merecendo isso.

Quer ajudar ou atrapalhar??

To vendo que tem muita gente incomodada com o trabalho que vem sendo feito pelo Cristiano Koehler. Engraçado, quando temos a possibilidade de entrarmos definitivamente na ERA da Profissionalização, sempre tem neguinho pra reclamar, esculhambar, dizer que tá tudo errado e tal...
O que estes mesmos fizeram para que o Vasco saísse dessa crise avassaladora? NADA!! Qual o argumento para reclamar de alguém que tem tentado de tudo para fazer o clube voltar a respirar?

É picuinha? É a perda de poderes? É a vaidade pessoal?

Na boa, quero que todos estes infelizes SUMAM do Vasco .  
Precisamos daqueles que pensam e agem positivamente e que só querem ver o clube que tanto amamos sendo bem administrado.

Os que torcem contra, um sonoro TCHAU!!
Vasco em primeiro lugar, SEMPRE!!

Quero deixar um grande abraço para os amigos José Carlos Prata, Mauro Bremer, Andy Allah e César Augusto Mota. Todos da melhor qualidade.

Abraços e Saudações Vascaínas

Mauro Segadas
@VascoJuve